A medida foi tomada após uma reunião na sede da entidade. Os representantes das 12 escolas do Grupo Especial concluíram que, enquanto não houver vacina para combater a doença, as datas previstas dos desfiles do ano que vem, nos dias 14 e 15 de fevereiro, poderão ser adiadas.
A Liesa aguarda a posição das autoridades e a evolução científica na busca por medicamento ou desenvolvimento da vacina. Para a entidade, setembro é o prazo máximo para definir se é possível a realização do carnaval do ano que vem.
Em setembro, haverá uma nova reunião para avaliar a situação das escolas e a evolução da doença no país. Como os desfiles costumam causar aglomerações, fica difícil garantir a segurança da saúde dos integrantes das escolas e do público.
Em situação normal, as escolas estariam envolvidas, nesta época do ano, na seleção dos sambas com os quais desfilariam no Sambódromo e na organização dos enredos, com os preparativos de fantasias e carros alegóricos nos barracões da Cidade do Samba, na região portuária do Rio.
Em nota, a Prefeitura do Rio de Janeiro informa que, diante dos esforços para salvar vidas e controlar a doença na cidade, neste ano ainda não é possível ter uma definição sobre o Carnaval Rio 2021, em função da pandemia.
Ainda segundo o texto, o planejamento do carnaval é complexo e, no cenário atual, requer cuidados especiais. A festa reúne milhões de pessoas e, durante a folia, há uma intensa movimentação na cidade, incluindo o aumento do uso do transporte público. A prefeitura da capital, por meio da Riotur, vem estudando alternativas para diversos cenários.