A Crise Econômica Internacional e os (Possíveis) Impactos Sobre a Vida das Mulheres

A primeira edição de 2009 do Boletim Mulher e Trabalho enfoca a crise econômica internacional e a situação das condições de trabalho das mulheres brasileira. Produzido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres em parceria com IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Boletim apresenta indicadores conjunturais sobre a estrutura do mercado de trabalho feminino, a partir dos dados coletados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), produzidos pelo IBGE e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A publicação procura avaliar, ainda em caráter inicial, os impactos da crise econômica e financeira internacional na participação no mundo do trabalho de homens e mulheres, considerando também a perspectiva étnico-racial.

 

Segundo a publicação, nos oitos meses que se seguiram aos primeiros efeitos da crise no país – setembro de 2008 a abril de 2009 – a taxa de participação das mulheres caiu mais do que a dos homens em todas as regiões metropolitanas analisadas (Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo). A análise por setores de atividades econômicas revelou que foi o setor industrial o mais impactado nos primeiros momentos da crise, sendo que as trabalhadoras que mais perderam empregos nesse setor. Dentre as mulheres, as negras foram mais afetadas na perda de ocupações industriais: -9,96 frente a uma taxa de -7,73 para as brancas.
Veja a publicação completa

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