Conferência mundial sobre violência sexual recebe propostas de pesquisas

Encontro acontecerá em setembro de 2017 no Rio de Janeiro. Parceria é da Iniciativa de Pesquisa sobre Violência Sexual (SVRI), Promundo, Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz, Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e ONU Mulheres, entre outras. Prazo é dia 1o de fevereiro.

Da Onu

Considerado o maior evento mundial dedicado à pesquisa, prevenção e resposta à violência sexual e violência sobre parceiro íntimo, a 5ª Conferência Mundial de SVRI – Sexual Violence Research Iniative – Iniciativa de Pesquisa sobre Violência Sexual –, o SVRI Fórum 2017 recebe, até 1o de fevereiro, propostas de trabalhos para apresentação oral ou pôster.

O SVRI Fórum 2017 é um espaço para pesquisadores, sociedade civil, políticos, financiadores, entre outros, visando a partilha e a aquisição de conhecimentos sobre novas pesquisas relativas à violência sexual e outras formas de violência contra mulheres e crianças. O encontro ocorrerá nos dias 18 e 21 de setembro de 2017, no Rio de Janeiro.

Com o lançamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – os 17 objetivos que 193 Estados-membros da ONU se comprometeram a alcançar nos próximos 15 anos –, o SVRI Fórum 2017 é um espaço para debater e partilhar estratégias no sentido de alcançar os objetivos que se propõem eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas.

É incentivado que as propostas de trabalhos abarquem os seguintes assuntos: Violência sexual, Violência por parceiro íntimo, Abuso infantil e negligência, HIV e violência sexual e de gênero; trabalho feminista com homens e meninos; feminicídio; exploração sexual (comercial) de Crianças e Adolescentes (SECA); prevenção e respostas à violência sobre crianças e adolescentes; tráfico sexual; abuso sexual e violência em contextos institucionais; populações marginalizadas, incluindo mulheres com deficiências, questões LGBTI, trabalhadores do sexo, migrantes e refugiados; novas formas de violência de gênero, incluindo o bullying cibernético, perseguição cibernética e vitimização secundária; impactos na saúde mental da violência sobre mulheres e sobre crianças; recurso à tecnologia como prevenção e resposta à violência sexual e íntima, bem como de exploração e abuso sobre crianças.

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