Encontro busca cumprimento da lei do ensino afro-brasileira

Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara

Dez anos depois de instituído o ensino obrigatório História e Cultura Afro-brasileira nas escolas de educação básica, pela Lei Federal 10.639, de 9 de janeiro de 2003, a disciplina ainda não decolou, pelos mais variados motivos, inclusive falta de professores.

A diretora-presidente do Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), Elisa Larkin Nascimento, considera fundamental que as escolas ensinem cultura africana. “A ausência dessas matrizes no currículo escolar afeta negativamente as crianças e o Brasil”, diz ela.

Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara

Coordenador do Encontro África e a Diáspora Africana (EADA), dias 21, 22 e 23 próximos, em Costa do Sauípe (BA), o deputado Luiz Alberto (PT-BA) e a diretora-presidente do Ipeafro acham que o Brasil evoluiu muito, saindo das lições que, perversamente, ensinavam às crianças que os negros foram escravizados porque eram indolentes, para o ensino obrigatório da cultura africana nas escolas, por iniciativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Agora, precisamos fazer cumprir a lei e é esse um dos temas do encontro, cujo objetivo é apresentar sugestões às autoridades em todas as áreas, com a finalidade de enriquecer as relações e a cultura afro-brasileira”, conclamam os dois.

Da Redação em Brasília
Com agências

Fonte: Vermelho

-+=
Sair da versão mobile