Copenhague, 17 jan (EFE).- A rede de moda sueca Hennes andMauritz (H&M) anunciou nesta quarta-feira (17) a criação de um cargo diretivo para promover a inclusão após a polêmica provocada por um moletom da marca com uma frase controversa e qualificada de racista.
![](https://ea9vhhuzko5.exactdn.com/wp-content/uploads/2018/01/13jan2018-anuncio-da-rede-de-lojas-hm-causou-revolta-ao-redor-do-mundo-ao-mostrar-um-menino-negro-vestido-com-um-agasalho-onde-esta-escrito-o-macaco-mais-legal-da-selva-1515860323635_615x300.jpg?strip=all&lossy=1&quality=90&webp=90&avif=80&ssl=1)
A H&M retirou na semana passada de seu site um anúncio no qual aparecia um menino negro, vestindo um moletom a frase ‘The Coolest Monkey in the Jungle’ (o macaco mais legal da selva) e tirou a peça de seus estoques pelas críticas generalizadas recebidas nas redes sociais.
“O recente incidente foi claramente não intencional, mas mostra claramente o quão grande é nossa responsabilidade como empresa global”, apontou em sua conta do Twitter a companhia, que já tinha pedido desculpas anteriormente.
A firma sueca disse que manteve contatos por todo o mundo e que seu compromisso para abordar a diversidade e a inclusão é “genuíno”, por isso decidiu nomear “um líder global nesta área para fazer nosso trabalho avançar”, além de anunciar que logo haverá “mais notícias” a respeito.
A divulgação do anúncio no site da H&M provocou críticas de muitas personalidades, como o jogador de basquete americano LeBron James e o artista canadense AbelTesfaye, líder do projeto musical The Weeknd, que rompeu sua colaboração com a empresa sueca.
Várias lojas da rede na África do Sul foram alvo há quatro dias de ações de protesto, nas quais não houve feridos, por isso que a H&M decidiu fechar de forma temporária seus estabelecimentos no país para garantir segurança aos funcionários.