‘Meu pai entrou no tráfico para eu virar advogado’

Criança brinca com pipa em rua da favela Jardim Batam, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Foto: Rafael Andrade/Folhapress

NASCI E FUI criado até os 6 anos pela minha avó na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, o 121° IDH entre os 126 listados na cidade carioca. Filho de empregada doméstica, sempre que lembro da infância recordo da minha mãe contando as dificuldades de trabalhar em “casa de madame”, levando pão duro para casa no final do expediente. Meu pai trabalhou na fábrica de tecidos Nova América, que posteriormente virou o Shopping Nova América, famoso pelos outlets, na zona norte carioca. Após isso, ele trabalhou como terceirizado na Petrobras, não sei qual a função, mas me recordo da foto que ele ostentava com alegria onde usava o uniforme da empresa.

por Joel Luiz Costa, do The Intercept

Leia a matéria completa aqui 

 

+ sobre o tema

para lembrar

MPF denuncia três por racismo na internet

O Ministério Público Federal (MPF) em Jales denunciou...

Um grito de desabafo

Naquela manhã de dezembro, a aluna de 52 anos,...

Italiano é preso suspeito de hostilizar judeu no Aeroporto do Galeão, no Rio

Este é o italiano Fabrizio Trinchero, pouco antes de...
spot_imgspot_img

Cidinha da Silva fala de ‘relações raciais’ no Brasil através de textos reflexivos

Virou moda falar por aí na palavra "antirracismo". No Brasil, o ruim de tudo que cai na moda é a sua perda de significado e,...

Julho das Pretas e o protagonismo das mulheres negras

No início deste mês que chamamos de "Julho das Pretas", destaco Beatriz Nascimento, um ícone do movimento de mulheres negras, que publicou seu primeiro artigo...

Até um dia, Roya. Rest in power, minha irmã

"Tudo o que sei sobre a dificuldade de sustentar a democracia no Brasil é tão parecido com o que enfrentamos no Sudão", disse Roya...
-+=