No ar o Afroflix, plataforma onde a gente negra brasileira se vê

que tu indica? Afroflix, uma plataforma de vídeos onde a gente negra se vê

No Afroflix, pode-se encontrar conteúdos audiovisuais com participação de gente negra

Quantos filmes, séries, programas de televisão ou novelas você conhece com participação de negras e negros, seja como atrizes, atores… diretores, então, nem se fala!

Por isso, se você, além de ver TV, costuma assistir vídeos também pela Internet – como, por exemplo, via Youtube, ou serviços pagos como o Netflix –, uma dica interessante é conhecer o Afroflix, uma plataforma digital, colaborativa e gratuita criada pela cineasta baiana Yasmin Thayná, diretora de KBELA, O Filme (2015).

No Afroflix, pode-se encontrar conteúdos audiovisuais com participação de gente negra, seja no trabalho técnico ou artístico.

Isso quer dizer que, para a indicação de materiais, basta que a produção tenha a participação de, pelo menos, uma pessoa negra escrevendo o roteiro, protagonizando as histórias ou assinando a direção.

Além disso, qualquer pessoa pode se inscrever para participar ou indicar conteúdos para circulação online na plataforma, exclusiva para produções nacionais.

Hoje, estão disponíveis para assistir cerca de 100 materiais, entre documentários, ficções, webséries, vlogs, vídeoclipes, vídeos experimentais, entre outros produtos.

O objetivo do Afroflix é contribuir para que esses trabalhos circulem mais, sejam mais conhecidos, e também para que o povo afrobrasileiro – cerca de 53% da população, segundo dados do IBGE de 2016 – se sinta um bocadinho mais representado.

A ideia é fugir do óbvio, dando vez e voz pra quem faz cinema de uma forma diferente.

Assim, certamente você não vai encontrar lá os mesmos filmes que encontraria, por exemplo, numa sala de cinema de shopping ou numa TV comercial.

A perspectiva é justamente visibilizar o que a gente tem pouco acesso, rompendo com o lugar comum, que é o de perpetuar o imaginário sobre o povo negro sempre em segundo plano (quando aparecem, muitas vezes são representados como escravos, criminosos, etc).

E você, já conhecia o Afroflix? Tem algum filme da/do vizinha/o, amiga/o, namorada/o, pra indicar? E que tal fazer seu próprio filme?

* Mariana Reis é jornalista e doutoranda na UFPE

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