Professor Sérgio Nogueira aponta os 10 erros de português mais frequentes

O professor Sérgio Nogueira explicou os dez erros mais cometidos. Veja ainda a lista de erros considerados imperdoáveis.

Do O Globo

O professor Sérgio Nogueira reuniu 20 palavras que vê constantemente com erros. Dez delas são mais frequentes, e as outras dez são erros que ele considera imperdoáveis.

As dez palavras escritas erradas com mais frequência são:

1. asterístico – cuja forma certa é asterisco, pois significa “pequeno áster”, assim como o “chuvisco” é o diminutivo de chuva.
2. beneficiente – a forma correta é “beneficente”, pois a palavra não deriva de “ciência”, e sim de “fazer o bem”.
3. desinteria – o correto é “disenteria”. O prefixo “dis” significa “mau funcionamento”, e “entero” significa intestino.
4. impecilho – o certo é “empecilho”. Não vem do verbo “impedir”, e sim do arcaico “empecer”, que é “criar obstáculo”.
5. freiada – não se deve colocar o “i”, apesar da palavra pertencer à família da palavra “freio”.
6. meretíssimo – vem de mérito, então o correto é “meritíssimo”
7. reinvindicação – o correto é “reivindicação”.
8. paralização – deve-se usar S em vez de Z, assim como nas palavras “paralisar” e “analisar”
9. côco – não se deve acentuar essa palavra, e sim a oxítona “cocô”.
10. rúbrica – a escrita correta é sem o acento, pois a sílaba tônica é “bri”.

Os erros que o professor considera imperdoáveis são:

1. depedração – o correto é “depredação”.
2. estrupo – a grafia correta é “estupro”.
3. mortandela – não há N nessa palavra.
4. mendingo – também não há N em “mendigo”.
5. adevogado – não há E, muito menos I, alerta o professor.
6. seje – o correto é “seja”.
7. mixto – o X está errado. A forma correta é “misto”
8. simplismente – o professor culpa a pronúncia da palavra, pois apesar de ser escrita com E, ela é falada com I por muitas pessoas.
9. previlégio – “as pessoas acham que estão falando bonito, quando é ‘privilégio’”, alerta o professor.
10. derrepente – o correto é separar (“de repente”). Além disso, o professor vê o sentido ser trocado. Em vez de “repentinamente”, pessoas usam “de repente” como um sinônimo para “talvez”, como na construção “de repente ele é a favor”.

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