Skinheads suspeitos de assassinato

Grupo teria matado guardador de carros no Centro Histórico

 

Um grupo de skinheads é suspeito da morte de um guardador de carros no Centro Histórico na noite de quarta-feira. Identificado como Alex, o flanelinha recebeu várias facadas – na face e no torax – e morreu no local. O crime aconteceu perto da virada da meia-noite, na Rua Jaime Reis, no São Francisco.

Conforme o delegado titular da Delegacia de Homicídios que investiga o caso, Hamilton da Paz, testemunhas teriam contado que o guardador de carro foi morto por um grupo de skinheads. Do grupo, quatro deles – três mulheres e um homem – investiram contra o flanelinha, e uma das mulheres o teria esfaqueado. Depois disso fugiram sem deixar pistas.

 

A Homicídios ainda ouvia outras testemunhas do crime para tentar entender a motivação do ataque e se realmente o grupo faria parte de alguma facção skinhead na Capital. De concreto nos depoimentos é que eles usariam roupas características de facções neonazistas.
Os casos de crimes cometidos por grupos intolerantes não são raros em Curitiba. No ano passado grupos de direitos humanos denunciaram agressões sofridas por homossexuais na cidade.

Em abril de 2009, o Movimento de Combate à Intolerância – por uma Curitiba livre de racismo, homofobia, machismo, fascismo e todas as formas de intolerância, denunciou a existência de grupos skinheads em Curitiba. A denúncia foi feita ao Ministério Público Federal (MPF). O movimento se baseou em diversas ocorrências de ameaças e atos violentos contra homossexuais, negros e outras minorias em Curitiba.

Fonte: Bem Paraná

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