Técnicos do governo participam de oficina sobre racismo institucional

Vitória da Conquista (BA) – Entre 9 e 11 de dezembro, aconteceu em Salvador a 2ª Etapa da Formação do Programa de Combate ao Racismo e Sexismo Instituicional/PCRSI, promovido pela Sepromi, Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade da Bahia. A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista integra o Fórum Estadual de Gestores(as) de Promoção da Igualdade Racial da Bahia.

Participaram das duas etapas da Oficina cerca de 30 gestores municipais de diversas regiões da Bahia, integrantes do Fórum. Flávio Passos, do Núcleo de promoção da Igualdade Racial, Lucinea Gomes Santos, da Coordenação de Educação para a Diversidade da SMED, e Vivalda Andrade Braga, coordenadora de Políticas Especiais de Inclusão Social, também participaram da oficina.

Na primeira etapa, em setembro, a temática central foi a identificação e abordagens em relação ao racismo institucional. Através de dinâmicas de grupos, debates, reflexão sobre filmes e a construção de painéis, aprofundaram sobre a representação social do negro no Brasil, a responsabilização pelo racismo, os impactos psicológicos das situações de discriminação e preconceito, e, principalmente, o diagnóstico, as abordagens e as estratégias de superação do racismo institucional.

A conclusão da primeira etapa foi a elaboração conjunta de um plano de ação para o combate ao racismo institucional no ambiente de trabalho e inclusão de uma perspectiva étnico-racial nas ações programáticas.

Na segunda etapa da Oficina do PCRSI, o grupo trabalhou sobre Abordagem e Institucionalização do Quesito Raça/Cor, tanto na perspectiva do CENSO 2010 do IBGE, tanto para ser incluso nas fichas e formulários de atendimento ao público. Dentre os principais assuntos, a oficina trabalhou as dificuldades da abordagem sobre qual a cor/raça da população, tanto da parte de quem pergunta, quanto da parte de quem responde.

Também foi aprofundada a importância de implementar o quesito cor, garantindo políticas especiais para a população negra, as experiências de implementação e a análise de dados do quesito cor coletados, principalmente pelos serviços de saúde de diversos municipios do país.

Fonte: Jornal da Mídia

+ sobre o tema

Farm representa Iemanjá com modelo branca e causa polêmica na web

O que era para ser uma homenagem se tornou...

Racismo no Brasil: Desigualdade e Injustiça Social

O Racismo é uma construção Histórica e Social. Não...

Estudo mostra que custo da violência no Brasil já chega a 5,4% do PIB

Moradores de Niterói realizaram uma manifestação nos últimos dias...

Ativista acusa centro empresarial de racismo após ser tratado como suspeito, em Salvador

O gestor de projetos Márcio de Oliveira Desidério, de...

para lembrar

Professora sugere que aluna negra “alise o cabelo para agradar os meninos”

A Polícia Civil e a Secretaria de Educação investigam...

Impunidade: ONU vai denunciar Brasil por não punir policiais que matam ‘regularmente’

A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciará nesta terça-feira (8) a impunidade...

Perspectivas decoloniais à luz do saber identitário

Resumo: O artigo, inclina-se em construtos teóricos entrelaçados a...
spot_imgspot_img

Como as mexicanas descriminalizaram o aborto

Em junho de 2004, María, uma jovem surda-muda de 19 anos, foi estuprada pelo tio em Oaxaca, no México, e engravidou. Ela decidiu interromper...

Como o diabo gosta

Um retrocesso civilizatório, uma violência contra as mulheres e uma demonstração explícita do perigo que é misturar política com fundamentalismo religioso. O projeto de lei...

Homens, o tema do aborto também é nossa responsabilidade: precisamos agir

Nesta semana, a escritora Juliana Monteiro postou em suas redes sociais um trecho de uma conversa com um homem sobre o aborto. Reproduzo aqui: - Se liberar o...
-+=